A jovem polonesa Julia Faustyna, de 21 anos, ganhou notoriedade nas redes sociais por suspeitar ser Madeleine McCann, desaparecida aos três anos de idade em Portugal. Nesta quinta-feira (16), novas informações de um detetive particular podem mudar o rumo do caso.
Agora, a porta-voz de Faustyna, Fia Johansson, alega que existem outros contornos para a história. Ela é detetive particular e autoproclamada médium. Ela afirmou, em comunicado, que tem "100% de certeza de que a garota não é filha de seus pais poloneses".
“Temos muitas evidências agora que mostram que Julia foi definitivamente traficada para a Polônia de outro país por um grupo internacional de tráfico sexual”, afirmou a medium.
“Parece suspeito para mim que a família de Julia não quer fazer um teste, o que pode esclarecer essas alegações muito rapidamente", completou Johansson.
Segundo a porta-voz de Julia, a jovem foi submetida a testes de DNA para verificação de sua origem étnica. Além disso, a família McCann aceitou, há cerca de três semanas, fazer um exame para verificação de material genético de Faustyna. Os resultados ainda não foram divulgados.
Poucas evidências
Os pais da garota negam enfaticamente que ela é McCann. A família afirmou que ela possui transtornos psicológicos e está em constante busca por atenção.
“Sempre tentamos entender todas as situações que aconteciam com Julia. Inúmeras terapias, remédios, psicólogos e psiquiatras – Julia tinha tudo garantido. Ela não foi deixada sozinha", disse a mãe da polonesa em comunicado no Facebook.
“Já recebemos ameaças ao nosso endereço, e sofremos com suas mentiras e manipulações. Já vimos de tudo e tentamos impedir, explicar e pedimos para ela parar”, desabafou.
A polícia da Polônia nega as versões da jovem e da detetive e alega que não existem evidências sobre as acusações da garota. As autoridades britânicas também já descartaram as alegações de Julia Faustyna.