A marca de cosméticos nacional WePink, da influenciadora Virgínia Fonseca, acaba de lançar uma base que custa R$ 200 e promete "qualidade de importada". Não é a opinião de outra influenciadora, a youtuber Karen Bachini, especializada em tutoriais e testes de produtos que testou a novidade e não gostou.
As críticas de Karen foram feitas em um vídeo que viralizou e onde ela descasca o produto lançado por Virgínia. A resenha da maquiagem aponta falhas na embalagem com acabamento inferior ao de outras nacionais, à textura, à cobertura e, principalmente, à promessa de ser resistente à água. Em um dos trechos da filmagem, a youtuber joga gotas de água sobre a base aplicada na pele do rosto e comenta que ela realmente não escorre. Eis que ela passa o dedo no rosto e o produto se desfaz.
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O bafafá agitou as redes. De um lado, Karem e seus 1,2 milhão de seguidores. Do outro, Virgínia, casada com o cantor Zé Felipe, filho do cantor sertanejo Leonardo, com 42, 7 milhões. No meio, uma treta.
Quem concorda com Karen critica o argumento de que a base é nacional, mas tem qualidade de importada, além do preço. Afinal, é ofensivo aos produtos feitos no país e isentos dos impostos pagos no processo de importação.
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Dos Estados Unidos, onde está com a família, Virgínia defendeu seu produto. Ela testou a base nela mesma, nas amigas, nas babás das filhas. Foi para a praia, mergulhou, passou a toalha levemente no rosto para atestar que ela cumpria o que prometia. Mais críticas vieram depois, alegando que ela tinha sido muito delicada no teste e que teria usado outra base, já que seu vídeo estava editado.
A mãe de Virgínia, Margareth Serrão, também saiu em defesa do produto da marca da filha. Ela afirmou que Karen criticou a base porque não recebeu dinheiro. Internautas rebateram: quem falar bem é porque foi pago.
Se a base é ou não boa, só desembolsando R$ 200 para saber. O fato é que a WePink está bombando e faturou em 2022 quase R$ 169 milhões. A linha de perfumes de Virgínia faturou perto de R$ 17 milhões em apenas três meses, informou a revista Forbes. Ela alcançou a marca de 110 mil frascos, ou seja, 1.200 por dia.
O caso ressuscitou outra polêmica, com Karen Bachini no centro. No ano passado, ela chegou a ser cancelada nas redes após uma denúncia feita por uma ex-funcionária que descreveu o trabalho com a blogueira durante seis meses e contou que trabalhava por 12 horas diárias e tinha que recolher cocô do cachorro e cuidar da alimentação do namorado da patroa. O caso foi parar na Justiça. Segundo Karen a ex-funcionária ganhou e todos os direitos foram pagos.
Confira a resenha sincerona sobre a base
Internautas alimentam a treta