Com o grande aumento de furtos e roubos de celulares no Centro Expandido de São Paulo, principalmente no bairro do Santa Cecília, tem provocado, assim como no Rio de Janeiro, o espancamento de suspeitos de crimes por parte de grupos de justiceiros.
Segundo relatos de moradores ao Metrópoles, há relatos de espancamento de jovens identificados como ladrões. Em um dos casos, após um assalto, um motoqueiro encurralou um dos suspeitos contra as grades do entorno do Minhocão. Pessoas que vivem na região foram até o local e ajudaram a agredir o sujeito.
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Segundo essas mesmas testemunhas, no dia seguinte, o mesmo homem voltou ao local com o rosto arranhado para cometer novos crimes.
Pelo menos cinco testemunhas relataram, em momentos diferentes, que esta não foi a única vez em que um suspeito de roubo foi agredido e que esse tipo de reação tem se tornado cada vez mais frequente com o aumento de assaltos no local.
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À sensação de insegurança dos moradores aumentou ainda mais com a retirada de uma base-móvel da Polícia Militar do Largo Santa Cecília nesta semana, sem previsão de retorno.
O Jornal da Record relatou também nesta semana que comerciantes do centro de São Paulo têm investido em vigilância particular, tudo para não perder clientes. São em média, 58 roubos por dia, na região. Alguns empresários já fecharam as portas depois de anos de trabalho.
Aumento de policiamento
A Secretaria da Segurança Pública (SSP) afirmou que “desde julho, mais de 250 casos na região central foram identificados e comunicados ao Poder Judiciário”. Por conta disso, o órgão informa que tornou a região central uma de suas principais prioridades, reforçando o policiamento com a adição de 120 policiais militares desde o início do ano.
A SSP não se manifestou sobre a remoção da base da PM do entorno da estação Santa Cecília.