Quatro dias após o assassinato dos médicos Perseu Ribeiro Almeida, Marcos Corsatto e Diego Ralf Bomfim - irmão da deputada federal Sâmia Bomfim (PSOL-SP) - na orla da Barra da Tijuca, mais de 1 mil agentes das polícias militar e civil realizam uma megaoperação no Complexo da Maré e da Vila Cruzeiro, na Zona Norte do Rio, e Cidade de Deus, na Zona Oeste.
No Complexo da Maré há uma região conhecida como "Faixa de Gaza", em alusão à área Palestina foco de constantes ataques de Israel. Na comunidade carioca, a área ficou conhecida pela disputa entre o Comando Vermelho e o Terceiro Comando Puro (TCP) e ganhou a alcunha pela violência desenfreada na região.
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A ação da Polícia começou por volta das 5h30, quando um imenso comboio chegou às regiões. Dois helicópteros — um da Polícia Civil e outro da PM — foram atingidos por disparos quando sobrevoavam a Vila Cruzeiro e tiveram que fazer pouco de emergência.
"A atividade de inteligência das forças de segurança do governo do Rio detectou a migração dos chefes de organizações criminosas para a Cidade de Deus e para a Vila Cruzeiro. Por isso foi necessário expandir o território de atuação do Complexo da Maré com a Operação Maré", escreveu o governo do estado na rede X, antigo Twitter.
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"Nesse primeiro momento da #OperaçãoMaré, o objetivo é pacificar o território do Complexo da Maré para depois estender para as buscas e apreensões desses criminosos', emenda.
A ação da polícia fez com que as escolas da região suspendessem as aulas, deixando mais de 20 mil estudantes fora das escolas nesta segunda.
Segundo a secretária de Educação, no Complexo da Maré 44 escolas foram impactadas, afetando ais de 16 mil alunos. Na Vila Cruzeiro, 14 unidades escolares não abriram, deixando mais de 5 mil estudantes sem aula.