TERROR EM BARUERI

Metralhadoras antiaéreas são furtadas de unidade do Exército e caso preocupa autoridades

Armas de calibres tão potentes podem representar um seríssimo risco para a segurança pública no Brasil

Arsenal do Exército.Créditos: Foto: Reprodução/Exército brasileiro
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O Exército Brasileiro anunciou nesta sexta-feira (13) que um roubo de armas de grosso calibre ocorreu na base militar de Barueri, no interior de São Paulo. As autoridades confirmaram que pelo menos 21 metralhadoras calibre .50, antiaéreas, ou seja, capazes de derrubar aeronaves, foram furtadas do arsenal de guerra na última quarta-feira (11), levantando sérias preocupações sobre a segurança nacional.

Segundo fontes do G1, o furto das metralhadoras foi um ato audacioso que expôs vulnerabilidades na segurança da base militar. De acordo com os jornais "Notícias de Barueri" e o portal "Metrópoles", militares que trabalham no paiol onde as armas estavam estacionadas foram mantidos no local após a descoberta do furto.

Em um comunicado, o Comando Militar do Sudeste (CMSE) esclareceu que as investigações estão em andamento por meio de um inquérito policial militar (IPM), e medidas apropriadas estão sendo tomadas no Arsenal de Guerra de São Paulo (AGSP) em relação ao ocorrido. A assessoria de imprensa do CMSE também afirmou que os procedimentos necessários estão sendo seguidos.

Procurada pela imprensa, a Secretaria da Segurança Pública (SSP) esclareceu que o caso está sendo investigado internamente pelo Exército e que não havia nenhum registro policial relacionado ao incidente até o momento.

As metralhadoras calibre .50, que foram furtadas da base militar de Barueri, são armas de alto poder de fogo e, devido a seu potencial de destruição, são classificadas como armas de uso restrito do Exército Brasileiro. Esse tipo de arma tem sido historicamente alvo de desvios e é frequentemente utilizado por criminosos em ataques a carros-fortes e roubos a bancos em todo o país.

O furto dessas armas levanta sérias preocupações sobre a segurança nacional e a necessidade de reforçar as medidas de segurança em instalações militares estratégicas em todo o Brasil. As autoridades agora estão focadas em rastrear os responsáveis e recuperar as armas roubadas, a fim de evitar que caiam nas mãos de criminosos que possam representar uma ameaça à sociedade.