“Candidatos do Liberdade Avança descreveram as mortes, torturas e desaparecimentos forçados cometidos durante a ditadura como ‘excessos’; acreditam que a igualdade no casamento é desnecessária, afirmam que o feminismo é uma mentira, que não há diferença salarial de gênero e estão considerando a legalização do comércio de órgãos”, escreveu uma página de fãs de Swift no X, antigo Twitter. “Como Taylor diz, precisamos estar do lado certo da História”.
Na Argentina, uma improvável coalizão emergiu para se opor à candidatura de Javier Milei e sua companheira de chapa, Victoria Villaruel, representando o partido Liberdade Avança. Os seguidores fervorosos da famosa banda de K-Pop, BTS, e os admiradores da cantora americana Taylor Swift estão unidos em busca da derrota da extrema-direita nas eleições que ocorrerão em 19 de novembro.
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Aos fãs da cantora americana, Milei desrespeita princípios que a artista promove em sua arte, colocando-os em uma posição oposta ao líder da extrema-direita argentina, que está concorrendo no segundo turno das eleições contra o candidato peronista Sérgio Massa.
Para a consternação dos apoiadores da chapa da extrema-direita argentina, Villaruel causou polêmica em 2020 ao se referir ao grupo BTS de forma desrespeitosa.
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Naquela época, a vice-candidata de Milei declarou que a sigla do grupo era semelhante a "doença sexualmente transmitida". Os seguidores do BTS, um grupo conhecido por gerar grandes mobilizações nas redes sociais, reagiram à revelação dessas declarações antigas.
A conta BTS Argentina publicou: "Condenamos as declarações de ódio e xenofobia feitas pela candidata Victoria Villarruel em relação à imagem do BTS e aguardamos as devidas desculpas".
O grupo musical sul-coreano, composto por sete integrantes, é um fenômeno global da música e, em menos de dois anos, conseguiu um feito comparável apenas aos Beatles, ao emplacar quatro álbuns consecutivos em primeiro lugar nos Estados Unidos.