Uma mudança nos rumos do caso do atropelamento do ator Kayky Brito causou agitação nas redes sociais nesta segunda-feira (16). O Ministério Público do Rio de Janeiro pediu à Justiça o indiciamento por omissão de socorro do também ator Bruno de Luca, então amigo de Kayky e que estava com ele no momento do acidente, ocorrido na madrugada do dia 2 de setembro, na orla da praia da Barra da Tijuca.
Nas imagens do circuito de monitoramento do estabelecimento onde os dois famosos estavam naquela noite, fica muito claro que Bruno de Luca vê o companheiro ser atingido violentamente pelo automóvel após atravessar a via de forma irresponsável e em aparente estado de embriaguez. Ele chega a levar a mão à cabeça, perambula de um lado para o outro, vai até o fundo do quiosque, mas decide deixar o local sem sequer ir ver a vítima caída no chão, com quem mantinha uma amizade de mais de 20 anos.
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Bruno não foi acusado de omissão de socorro no inquérito concluído pela Polícia Civil do Rio de Janeiro e seus advogados chegaram a dizer que isso “não teria sentido”, já que outras pessoas socorreram Kayky, inclusive o motorista do carro de aplicativo, Diones Coelho da Silva, que se livrou de qualquer acusação por estar conduzindo de forma correta e dentro da velocidade permitida naquela pista.
“(Bruno de Luca) Foi o único que teria saído do local logo após o atropelamento, sem adotar qualquer providência para prestar socorro, nem mesmo saber que algum socorro ou solicitação havia sido feita", diz o texto do MP (...) A conclusão lógica e óbvia é que o referido senhor Bruno não se importou sequer em ter qualquer conhecimento quanto às providências que teriam sido adotadas para prestação de socorro daquela vítima, não podendo se eximir de responsabilidade pelo crime previsto no artigo 135 do Código Penal”, diz um trecho do documento encaminhado pelo MP ao Judiciário, pedindo o indiciamento do ator e apresentador.