Hoje saiu mais uma pesquisa nacional Quaest, com duas mil entrevistas presenciais, domiciliares, realizadas de 29 de junho a 2 de julho, e que custou exatamente R$ 268.742,48, pagos pelo banco Genial.
O ex-presidente Lula se mantém na liderança, com 45% dos votos totais (no cenário 1, com mais candidatos) ou 52% dos votos válidos, o que corresponderia a uma vitória no primeiro turno.
Na comparação com a pesquisa anterior, Lula perdeu 1 ponto na estimulada.
Bolsonaro, por sua vez, se fortaleceu. O atual presidente ganhou 4 pontos na espontânea, e chegou a 24% (contra 31% de Lula). Na estimulada, Bolsonaro agora tem 31%, um ponto a mais do que na pesquisa anterior, de junho.
Ciro Gomes mantém uma pontuação inexpressiva de 1% na espontânea, e emagreceu 1 ponto na estimulada, para 6%.
No quesito rejeição, outra má notícia para o pedetista: esta cresceu 3 pontos e chegou a 55%, aproximando-o de Bolsonaro, que tem 59%. Lula tem rejeição bem inferior, de 41%.
Na simulação de um segundo turno entre Lula e Bolsonaro, o presidente mantém uma vantagem confortável, próxima de 20 pontos: 53% X 34%.
Um ponto importante da pesquisa é o grau de definição dos votos. Entre eleitores dos candidatos que lideram, nota-se um impressionante nível de certeza, com 78% dos eleitores do petista e 76% dos eleitores de Bolsonaro afirmando que seu voto é definitivo. Já aqueles que não votam em nenhum dos dois (nem Bolsonaro, nem Lula), o grau de definição vem caindo mês a mês e agora está em apenas 27% - uma maioria de 70% desses eleitores diz que ainda pode mudar "caso algo aconteça".
Esses números sinalizam a formação de um ambiente psicológico propício ao voto estratégico ainda no primeiro turno, vindo principalmente dos eleitores nem-nem.
A íntegra da pesquisa Quaest pode ser baixada aqui.