Acesso negado: Corinthians perde em casa e dá munição aos haters
Huracán, bem postado em campo e com ajuda de Gustavo Henrique, venceu em Itaquera
No começo do milênio o médico Marco Aurélio Cunha criou, nesses programas que misturam humor, mau gosto e uma pitada de jornalismo, a frase: "passaporte do corintiano é bilhete de Metrô", referindo-se à ausência do Corinthians em títulos internacionais. Nem o Mundial de 2000 mudou a brincadeira.
Então, em 2012, veio a Libertadores e o Mundial. No ano seguinte, poderia ser o bi da Libertadores, mas a arbitragem de Amarilla não deixou.
A partir daí, vários fracassos. Três eliminações na chamada pré Libertadores. Então, o jornalista Fábio Sormani criou o "acesso negado", dizendo que o clube não é reconhecido fora do Brasil.
E o clube dá razão a tanta brincadeira. Eliminado pelo Barcelona de Guayaquil, não foi para a Libertadores. E, na estreia da Sul-americana, perde para o Huracán, em casa, por 2 x 1.
Não adianta Raniele fazer um gol. Não adianta Martinez ser um bom marcador. Não adianta o bom passe de Carrillo. Além disso, precisam marcar os zagueiros corintianos. Felix Torres fez de tudo para ajudar o Palmeiras na final do Paulista. Cacá é uma opção ainda pior.
Contra o Huracán não teve jeito. Gustavo Henrique deu um belo passe para Sequeira dentro da área. Ele, que já havia marcado um, fez o da vitória.
Se não montar uma boa defesa, o acesso continuará negado. E os haters não perdoam.