Verdade nua e crua: Corinthians de Memphis fracassou
Não há agenda positiva possível para a eliminação antes da fase de grupos da Libertadores
O presidente Augusto Melo foi rápido e preciso: "fomos eliminados no jogo em Guayaquil, agora já estamos olhando para o jogo contra o Palmeiras".
É uma tática conhecida: minimizar um problema, dizer que foi algo localizado, fora da curva e imediatamente criar agenda positiva.
É enganoso.
O nome certo da participação corintiana na Libertadores é fracasso. O time flertou com o que seria o maior vexame da sua história nos jogos contra a UCV da Venezuela. Um gol de Yuri Alberto aos 87 minutos impediu que a vaga fosse definida nos pênaltis.
Depois, sim, houve os 3 x 0 em Guayaquil, com erros individuais assustadores. E, por fim, o trago amargo da vitória insuficiente.
Uma folha salarial altíssima. O jogador mais caro do Brasil e essa eliminação que afeta no esportivo e no financeiro.
E Memphis, hoje é comparado com Roger Guedes.
É preciso muito malabarismo para conseguir ver algo de positivo nisso tudo.