De maneira simples - mesmo porque não consigo ir além do simples, talvez simplório - podemos dizer que há duas correntes econômicas.
1) Aquela que coloca o equilíbrio fiscal acima de tudo e defende que ele seja alcançado a partir de cortes nas despesas e venda de ativos como a Petrobrás, Banco do Brasil etc
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2) Aquela que defende a conquista do equilíbrio fiscal com aumento de receitas, a partir de um Estado forte. Indutor da Economia.
No futebol, a discussão é parecida e foi fulanizada a partir das contratação de Memphis pelo Corinthians - com grande auxílio do patrocinador - pelo salário mensal de R$ 3 milhões.
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Uma corrente de jornalistas defende que:
Como o Corinthians deve muito, ele não poderia gastar nada, ter um time de jogadores medíocres - o time de hoje é medíocre mas tem bons jogadores - e abandonar qualquer sonho de títulos. Uma receita amarga que levaria à queda para a Série B. Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central apoiaria, sem dúvida.
Outros defendem que um time gigante deve ter time gigante e lutar por títulos. A luta por títulos traz dinheiro e afasta a possibilidade de rebaixamento, o verdadeiro caos.
No caso do Corinthians, a questão é gastar mal. Memphis até pode dar errado, mas Pedro Raul era certeza de dar errado. Diego Palácios foi contratado sem ter condições físicas para atuar. Matheuzinho custou caro. E se tivesse custado barato, já seria caro.
Um Brasil sem indústria, com Estado fraco só interessa só rentismo da Faria Lima.
Um Corinthians fraquinho interessa a quem? Ao futebol brasileiro é que não é.