Zubeldia não corre riscos. Ainda não
Apesar de muitas críticas da torcida, treinador ainda pode levar o time ao primeiro lugar de grupo
No dia 5 de fevereiro, o São Paulo venceu o Mirassol por 4 x 1, mesmo apresentando alguns problemas defensivos. Zubeldia, o treinador, disse que não se preocupava. "Ganhamos de quatro, os adversários é que precisam se preocupar".
Uma certa arrogância justificada pela tabela: o São Paulo tinha condições de ser o clube com maior pontuação entre os 16 participantes.
Passados dez dias e três jogos, a possibilidade não existe mais. O São Paulo perdeu para o Bragantino (1 x 0) e empatou com os lanternas Inter de Limeira (O x O) e Velo Clube (3 x 3). E as críticas, que vinham desde o ano passado, voltaram fortes.
A maior parte da torcida - pelo menos em redes sociais - não suporta o treinador. Além dos resultados ruins, o crítica por não dar muito espaço para jogadores da base. Para alguns "cotialovers" mais vale um garoto jogando do que qualquer outra coisa. Até título.
Mas a diretoria não age pautada pelas redes sociais. Até porque, apesar dos três fracassos seguidos, a tabela ainda mostra que basta uma vitória nos três últimos jogos para que o São Paulo fique em primeiro no grupo e decida em casa uma vaga para as semifinais.
O contrato de Zubeldia vai até o final do ano. Será mantido se ele chegar à final do Paulista. Será interrompido em caso de vexame. O que é vexame? Ser eliminado nas quartas. Ser eliminado antes das quartas. Levar uma goleada do Palmeiras, domingo.