De "Oscariotes" a Salvador. De Judas a Moisés, conduzindo o povo eleito à Terra Prometida. Bastou uma grande atuação para que a torcida do São Paulo mudasse radicalmente de opinião sobre Oscar.
Parte da torcida, na verdade. Muitos - os mais novos - nem se lembram ou não ficaram sabendo do caso de 2009. Oscar, então com 19 anos, apontado como a grande jóia de Cotia, queria um aumento. Juvenal Juvêncio, o presidente, recusou.
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Não houve acordo. Ele deixou o clube e foi atuar no Inter. A discussão foi para a Justiça, durou meses até que o Inter aceitou pagar uma compensação ao São Paulo e ficar com o jogador.
Oscar foi acusado de traidor e comparado com Cafu, que 15 a os antes, havia participado de uma triangulação com a Europa para desembarcar no Palmeiras, que tinha co-gestão com a Parmalat.
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Bastou um jogo para querido fosse esquecido.
No caso de Neymar, nem isso. Bastou o anúncio de sua volta para que sua nebulosa venda para o Barcelona. Relembrando, o Santos recebeu menos que o próprio jogador. E o negócio estava sacramentado antes da decisão do Mundial. Neymar já era jogador do Barcelona quando defendeu o Santos contra.... o Barcelona.
A memória é fraca
De certa forma, é uma prova de amor. O perdão à traição veio por causa da paixão que o torcedor tem pelo São Paulo e pelo Santos e não por Oscar ou Neymar.
