Oscar de 23 anos é jogador de Copa do Mundo. É dele o gol menos comemorado da história das Copas, o gol de honra (será?) do 7 x 1 de 2014.
Oscar de 33 anos é um dos jogadores mais ricos do mundo, depois de nove anos no futebol chinês. Preferiu o porto seguro de muitos yuans no banco e poucos desafios em campo.
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É Hulk ou Ramires?
É uma dúvida pertinente quando se trata de alguém com tantos anos fora de uma liga competitiva, mas a trajetória é normal: uma jóia que sai para a Europa, deixando um bom dinheiro com o clube que o revelou. Depois, sem mercado, volta.
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Foi assim com Lucas. Com Casemiro.
Mas Oscar de 19 anos não é Lucas ou Casemiro.
Sua saída foi pela porta dos fundos alegava que o clube o havia forçado a assinar um contrato de cinco anos, quando tinha apenas 16, algo ilegal. O clube disse que havia feito sua emancipação.
Ele não aceitou uma convocação para um jogo e sumiu. Foi parar no Inter de Porto Alegre. A situação se complicou, com muitas limiares e, no final, um acordo de R$ 15 milhões o liberou.
Pelo São Paulo, foram 14 jogos e três assistências.
Pelo Inter. 70 jogos, 19 gols e 22 assistências.
Pelo Chelsea, 203 jogos. 38 gols e 36 assistências.
Pelo Shangai Port, 190 jogos, 51 gols e 81 assistência.
Na carreira toda, foram 142 passes para gol.
É tudo o que o São Paulo precisa. Para Lucas ter um parceiro de seu nível. Para Calleri voltar a marcar.
A partir de janeiro, será possível ver se um clube com dívida enorme e presente futebolístico estagnado, acertou em esquecer o passado para apostar no futuro.