Jair Bolsonaro trocou a insignificância do baixo clero pela Presidência da República tendo como primeiro impulso sua constante participação em programas como CQC e Luciana Gimenez.
Pablo Marçal passou a ser conhecido através de redes sociais. De repente - pelo menos para os incautos - lá está ele, pontuando em pesquisa.
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Tanto Jair como Pablo têm um segundo impulso a partir de uma postura leniente e preguiçosa de entrevistadores em Sabatinas e debates. Eles ajudam a normalizar os representantes do esgoto político, da extrema direita.
Lembram quando Bolsonaro entregou a William Bonner um kit gay? Onde foi parar? Por que Bonner não comprovou a inconsistência daquilo?
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Agora, a história de repete.
Marçal inventou que Boulos cheira cocaína. A partir desta afirmação, toda entrevista deveria começar com a pergunta: "que provas o senhor tem"? E não deveria ir em frente enquanto ele não comprovasse o que não pode ser comprovado. Por ser mentira.
O novo mote de Pablito é dizer que Lula roubou um trilhão. É um mantra que se espalha. E que poderia ser detido. Roubou como? De onde? Onde está o dinheiro? O que significa um trilhão em relação ao PIB brasileiro. Mas, não. Ninguém interrompe a canção do encantador de serpentes.
As mentiras de Marçal são melhores para quem está desiludido com política e busca desesperadamente um líder.
Agora, fazem avaliação de candidatos em debate. Dão nota, como no futebol. E dizem que Marçal sabe iludir jornalistas. Ora, eles querem ser iludidos. Assim, até eu que sou mais bobo....