A análise não contém revolta, apenas desalento. E a certeza - triste certeza - que não é uma questão de fase ou de momento. O atual futebol brasileiro, de Tite, Ramón, Diniz e Dorival é o segundo pior da história. Só perde para aquele time do Felipão, que levou de 7 x 1 da Alemanha.
O Brasil do Falcão em 91 também era ruim, mas era uma tentativa de renovação, com - claro - muita gente nova.
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Agora, não. Estes são os melhores do Brasil, com uma exceção ou outra. É gente que brilha em seus clubes e não rende com a amarelinha. Vinícius Jr é o maior exemplo. Rodrygo, uma razoável exceção.
É gente nova, como Endrick e Estevão, chegando em uma fogueira. Com 18 e 17 anos, respectivamente, são realidade, estão entre os melhores, não há precipitação. Talvez rendam mais em pouco tempo.
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É um meio campo sem criatividade. Lucas Paquetá é o melhor, o que diz tudo. Paquetá, André e Bruno. Ha pouco tempo, era Paquetá, Casemiro e Fred. Cadê Gerson, Rivellino, Clodoaldo, Rivaldo, Ronaldinho, Carpegiani, Kaká, Dunga, Mazinho, Sampaio, Mauro Silva?
E os atacantes? Bebeto, Muller, Romário, Ronaldo...
A seleção, há tempos, não mostra características que fizeram a história do futebol brasileiro: laterais não apoiam, não há lançamentos, não há centroavante, não tem quem cobre faltas.
Sabe o que há? Um blá blá blá de processo, transição e uma evolução nítida apenas para o treinador de plantão.
Não é pela derrota por 1 x 0 para o Paraguai. É pelas outras três, contra Uruguai, Colômbia e Argentina. Empate com Venezuela em casa.
Após oito rodadas, o Brasil está igual a Venezuela e um ponto à frente de Bolívia e Paraguai.
A verdade está aí. É cruel. Esse time perderia para aquele dia 7 x 1.