O Corinthians completa 114 anos. Um dos maiores clubes do mundo - ganhou uma Libertadores e dois Mundiais - tem uma história de conquistas e de uma grande derrota, a queda em 2007.
Também - e isso não é um simples complemento - é o time da Democracia Corinthians. Sim, como muitos, foi dirigido por serviçais da Ditadura, mas é o único em que vicejou o movimento Diretas Já.
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Hoje, o perigo de uma nova queda existe. Precisa mirar seus olhos em Juventude, Criciúma e Bragantino. O Fluminense está reagindo.
O adversário é o forte Flamengo, dirigido por Tite. E eu, que torço para o São Paulo, me permito entrar na cabeça de um corintiano médio.
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"Esse é um traíra. Deixou a seleção e falou que ia ficar um ano sem trabalhar. Não quis ouvir proposta nossa e foi correndo para o Flamengo. E ainda disse que torce para eles"
E continua o nosso fictício (nem tanto) torcedor. "Se não fosse o Corinthians, esse cara não seria nada. A gente perdoou ele de ser eliminado contra o Tolima, demos uma chance e a carreira decolou. Foi até pra seleção".
E vai argumentar que Tite foi apenas profissional. Não será ouvido. Ainda bem. O dia em que, para a torcida, o futebol for business e não fonte inesgotável de paixões, será a hora de procurar outra coisa para se envolver. Quem sabe, tricô.