São Paulo, frouxo mentalmente, perde para o Mirassol
No Morumbi, jogadores mostram pobreza tática, técnica e falta de foco. Mirassol domina e vence por 2 x 0
Cada vitória do São Paulo de Zubeldia vem acompanhada de alívio e não de felicidade. É muito mais ufa do que viva.
É difícil uma vitória que dê prazer. Que venha acompanhada de grande domínio tático. Não há espetáculo. A técnica rateia.
O suor conta muito para o São Paulo. A dedicação, o foco no jogo, a demonstração clara de "quem manda aqui sou eu", tudo isso supera a falta de um jogo de alto nível.
Quando o time não joga bem, quando as coisas não funcionam e falta foco, é um horror. Tortura para o torcedor. Foi o que se viu contra o Mirassol.
O São Paulo não teve jogada pelas pontas. Não teve jogadas pelo meio. A bola longa não funcionou. Os cruzamentos não saíram. E não houve imposição moral. Não houve pressão, não houve sufoco, não houve aquela sensação de que o jogo vai ser ganho na marra.
E ninguém aqui está falando de violência.
E, para piorar muito, Rafael que andou fazendo defesas salvadoras, falhou no primeiro gol. E Enzo mostrou porque os torcedores do River Plate não gostavam dele: fez um pênalti ridículo.
Em dez jogos do Brasileiro, seus empates, duas vitórias e duas derrotas. Medíocre.
O próximo adversário é o Talleres. E depois, o Bahia. O São Paulo pode ganhar as duas. E perder também, se o time voltar a jogar da maneira desrespeitosa com o o clube e com a torcida.