Toda a torcida corintiana está perplexa com a saída de Cássio. Após 12 anos, 712 jogos, título mundial, brasileiro e da Libertadores, entre outros, ele não aguentou um mês na reserva e foi para o Cruzeiro.
Uma parte da torcida, de olho no passado, esperava pela recuperação de Cássio e sua volta ao time titular.
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Outra parte, mais atenta ao presente, esperava tê-lo no banco de reservas para qualquer eventualidade. Um luxo impossível para todos os outros.
Outros corintianos esperavam ao menos que Cássio ficasse até o final do ano, quando termina seu contrato. E que renovasse novamente no caso
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de Carlos Miguel decepcionar. Ou fosse tão bem que chegasse à Europa.
O ídolo Cássio como titular. Ou, uma garantia no banco. Ou dando uma força até o final do ano.
Nada disso vai acontecer.
Cássio se foi. E o motivo é um só: Cássio não é corintiano. Ele não tem as mesmas aflições e os mesmos sonhos do torcedor.
E não digo isso como uma crítica. É apenas uma constatação. Já havia, em outros momentos - quando perdeu a posição para Valter ou quando foi muito mal contra o Argentino Jrs - que poderia sair.
E saiu. Foi cuidar de sua vida. Pode, pelo Cruzeiro, impedir o Corinthians de vencer a Sul-americana. Tem três anos de contrato e pode brilhar.
Quem ama o clube é o torcedor.
Jogador é um empregado.
E Cássio foi um ótimo empregado. Cumpriu suas tarefas com louvor.
Nada mais. Vai deixar saudades por suas qualidades, não por seu amor ao clube.