É difícil acreditar em John Textor, depois de seu comportamento no ano passado. Ao ver o título quase consumado - o Botafogo tinha 13 pontos de vantagem - emulou o ex-presidente Jânio Quadros e colocou a culpa em forças ocultas.
Disse que o Botafogo estava lutando contra tudo e contra todos. Uma prática recorrente no mundo do futebol. João Martins, auxiliar de Abel Ferreira, disse que o "sistema" era contra o Palmeiras.
O Botafogo, na verdade, sofreu com atitudes precipitadas de Textor, que o levaram a terminar o ano sob o comando de Lúcio Flávio e depois, Tiago Nunes. Que já foi demitido. Agora, o time decide uma vaga para a Libertadores e o treinador é o inexperiente Fábio Mathias.
Agora, John Textor fez uma denúncia gravíssima: afirmou que tinha áudios de árbitros que não estariam recebendo propinas. E que recebeu informações de que o Palmeiras havia sido favorecido na vitória por 4 x 0 sobre o Fortaleza em 2022. Nota: o Palmeiras já era campeão.
O Palmeiras promete processar Textor.
O STJD deu prazo de três dias para que Textor apresentasse provas. O prazo expirou e ele disse que continua buscando provas que apresentará dentro de um mês.
Então, por que cargas dágua o blogueiro diz que um homem tão insttávek e boquirroto pode salvar o futebol? Porque, se não dá para acreditar em Textor, também não é possível acreditar na CBF.
Se Textor estiver certo, se mostrar provas, muita coisa pode mudar na geleia geral brasileira.
Seria, ou poderia ser, não vamos nos entusiasmar, a salvação.