Orestes Quercia, ex-governador de São Paulo, usava muito expressões populares, bom caipira que era. "Quem fala demais, dá bom dia a cavalo", dizia. "Em boca fechada não entra mosquito" é outra expressão que remete ao mesmo caso: quem fala muito e se vê desmentido. Afinal, o apressado come cru, não é mesmo.
Augusto Melo, presidente do Corinthians, no afã de mostrar serviço, tem falado além da conta:
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1) Ficou insinuando que teria tido conversas com Gabigol. Se teve, não deveria ter falado. A indiscrição só serviu ao jogador, que teve mais argumentos para tratar de sua renovação com o Flamengo.
2) Anunciou a contratação de Raniele e foi desmentido pelo Cuiabá. Só depois que colocou a mão no bolso, é que o negócio saiu.
3) Anunciou Felix Torres e o equatoriano si veio uma semana depois.
4) Anunciou a permanência de Lucas Veríssimo e o inscreveu no Paulista. E ele foi para o Catar.
5) Disse que a Vaidebet , nova patrocinadora, pagaria a rescisão da antiga. Agora, ficou claro que é o Corinthians que pagará.
Augusto precisa se comportar como presidente, com seriedade. Falastrão quem deve ser é o torcedor