No último domingo (14) escrevi um artigo onde dizia que o atentado contra Trump não definia a eleição. E que os democratas tinham a carta na manga para mudar a agenda: a renúncia de Biden à reeleição.
É o que acaba de acontecer. Biden não teve como resistir à pressão, principalmente de financiadores que passaram a dar sinais de que o abandonariam.
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Nos EUA, as coisas funcionam assim. Para se manter na disputa presidencial como candidato com chances é necessário ter muita grana.
O atentado contra Trump que parecia definir o jogo, agora é um episódio que pode ter ajudado os democratas a saírem de uma armadilha para a derrota. Ir com Biden era eleger Trump.
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Está dado que os democratas vão ganhar a partir de agora? Claro que não. Mas se a escolha da candidatura unificar o partido e dialogar com os independentes, as chances aumentam muito.
Nem tanto ao mar nem tanto a terra. As pedras ainda estão começando a ser jogadas nesta eleição que promete muitas emoções.
Trump está mais vivo do que nunca, mas as cartas agora estão com os democratas.