Isolado em sua casa em Rehoboth Beach, no estado de Delaware após ser diagnosticado com Covid-19, o presidente dos EUA, Joe Biden, deve anunciar até o próximo domingo (21) sua desistência de concorrer a um novo mandato na Casa Branca pelo partido Democrata.
A informação, creditada a "vários importantes democratas", foi divulgada nesta quinta-feira (17) pelos jornalistas
Jim VandeHei Mike Allen no site Axios.
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Segundo as fontes ouvidas pelo site, Biden estaria conformado com a desistência diante da pressão que vem sofrendo desde o desempenho desastroso no debate contra o republicano Donald Trump no último dia 27.
O cenário mais provável é que Biden desista e apoie a vice, Kamala Harris. No entanto, ele deve deixar a decisão para os delegados do partido democrata.
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Além de uma iminente derrota, Biden pode causar um desastre no legislativo, deixando para os Republicanos a maioria no Senado e na Câmara dos Representantes, o que seria uma tragédia para os Democratas.
"O presidente está sendo informado de que, se permanecer no cargo, o ex-presidente Trump poderá vencer de forma esmagadora e destruir o legado de Biden e as esperanças dos democratas em novembro.
Situação: A pressão para se afastar como candidato tem aumentado para níveis intoleráveis, especialmente nos últimos dias", diz a reportagem.
A reportagem diz ter ouvido "um dos amigos mais próximos do presidente", que teria confidenciado que "reza" para que ele desista da tentativa de reeleição.
“Sua escolha é ser um dos heróis da história ou ter certeza de que nunca haverá uma biblioteca presidencial de Biden”, disse, acrescentando em seguida. "Rezo para que ele faça a coisa certa. Ele está indo nessa direção".
Além da pressão dos líderes democratas, Biden ainda estaria resignado com as pesquisas de opinião. Um estudo divulgado pela Associated Press (AP) nesta quarta-feira mostra que 2 em cada 3 eleitores democratas esperam que ele abandone a corrida presidencial.
O líder da maioria no Senado, Chuck Schumer, teria pedido pessoalmente a Biden para que ele desista da candidatura.
A campanha para que Biden desista inclui ainda, segundo o Axios, a ex-presidente da Câmara, Nancy Pelosi; o líder da minoria na Câmara, Hakeem Jeffries; além dos ex-presidentes Bill Clinton - e a esposa Hillary - e Barack Obama.