A delegada Iane Cardoso, da Polícia Civil do Paraná, responsável por apurar o assassinato do petista Marcelo Arruda em seu aniversário de 50 anos é alguém contaminada pelo ódio bolsonarista e precisa ser urgentemente afastada do caso.
Essa contaminação odienta explicita em vários posts já começa a resultar numa investigação bizarra. A delegada disse em entrevista que a vítima (no caso do assassino, o bolsonarista Guaracho) foi chutada por uma pessoa quando já havia sido alvejada. E que essa pessoa (ou seja, que ela considera como criminoso) será investigada.
Uma pessoa chega atirando, mata o aniversariante da festa na frente dos amigos, esposa e filhos e depois é alvejado. Quando cai, alguém chuta o assassino e essa pessoa será investigada e apontada como possível criminosa pela delegada do caso. Faz algum sentido? Sim, faz.
Essa mesma delegada propagou discursos de ódio contra Lula (PT) e o PT nas redes sociais ao menos até maio de 2017, um ano antes da eleição de Jair Bolsonaro (PL).
Iane apagou diversas dessas publicações em suas redes, no entanto, manteve algumas como uma charge compartilhada em 18 de maio de 2017 em que a figura de Michel Temer (MDB) lança ironias sobre a posição de apoiadores de Lula sobre a Lava Jato.
"Dilma? Sou eu... Escuta... Pergunta pro Lula: quanto sai um caminhão cheio de abestado gritando 'é golpe'! 'Lava jato Seletiva' e 'vazamento ilegal'?", diz a charge.
Se o PT não for rápido e muito firme no pedido de afastamento do caso desta delegada, verá seus militantes ainda saírem como culpados desta investigação.
E o assassino se filiará a um partido, se elegerá deputado e receberá comendas e homenagens em câmaras municipais e assembléias legislativas do Brasil inteiro. Como aconteceu com Ustra.