O vicentino Paulo Rogério Gimenes, conhecido como Rogerinho, destaque como piloto de asa delta, morreu quando treinava em Minas Gerais.
O atleta, de 51 anos, acertou um fio de alta tensão ao tentar pousar em uma fazenda durante treinamento. Rogerinho chegou a ser socorrido, mas não resistiu.
Te podría interesar
O amigo de infância Adriano de Souza Nascimento, de 49 anos, contou que o piloto e um amigo resolveram partir do município mineiro de Andradas para Atibaia, interior de São Paulo, de asa delta, para treinar. Entretanto, no meio do caminho, Rogerinho passou a voar mais baixo.
O atleta de São Vicente não conseguiu recuperar altitude e decidiu pousar em uma fazenda de Jacutinga, ainda em Minas, onde acabou atingindo o fio de alta tensão.
Em consequência da descarga elétrica, os socorristas levaram Rogerinho a um hospital de Pouso Alegre, cidade vizinha. Mas ele morreu depois de oito dias, em 18 de fevereiro.
“Saudades, né. Só saudades, boas lembranças. O Rogerinho era um cara muito alegre, extrovertido”, desabafou o amigo, que também é piloto, em entrevista ao G1.
Entidade lamenta
Por meio das redes sociais, a Confederação Brasileira de Voo Livre lamentou a morte de Rogerinho, mencionando que ele competia havia quase 30 anos.
O piloto vicentino foi responsável por carregar a bandeira do Brasil ao pódio no Mundial de Asa Delta em 2023, na Macedônia, conquistando o terceiro lugar por equipes. Em 2025, ele estava se preparando para representar o país no Mundial da Espanha.
Ainda segundo a Confederação, Rogerinho deixou duas filhas e um neto. “Que seu espírito continue livre, planando entre as nuvens”, destacou o texto da entidade.
Siga o perfil da Revista Fórum e do jornalista Lucas Vasques no Bluesky.
