A exposição “A Orquestra Pintada” apresenta um olhar sensível sobre a comunidade da Vila Gilda, em Santos. O lançamento será neste sábado (15), das 15 às 18 horas, no Orquidário Municipal, à Praça Washington, s/nº, José Menino. O evento ficará em cartaz até 30 de março.
A mostra individual da artista Milkarte destaca um trabalho marcante realizado em parceria com o coletivo Querô do Instituto Arte no Dique: a customização de instrumentos de percussão, transformados em suportes que vão além da estética.
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As pinturas, inspiradas na cultura afro-brasileira, nas palafitas da Vila Gilda e na energia de músicos icônicos do Brasil, carregam histórias de resistência, identidade e pertencimento.
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Ao lado das fotografias da exposição, legendas explicam o processo criativo e o impacto do projeto, ressaltando o papel do Arte no Dique, instituição que há mais de 20 anos utiliza a cultura como ferramenta de transformação social.
O espaço é um polo de oportunidades para jovens e crianças da Vila Gilda, promovendo atividades ligadas à música, dança e artes visuais, além de oferecer oficinas e cursos que fortalecem a autoestima e ampliam perspectivas de futuro.
Instituto atende, diariamente, mais de 1.500 famílias
Localizado no Dique da Vila Gilda, área que abriga a maior favela sobre palafitas do Brasil e principal região em situação de vulnerabilidade social de Santos, o Instituto Arte no Dique atende, diariamente, mais de 1.500 famílias e promove atividades que vão além da cultura, oferecendo também oportunidades no esporte e na educação.
Desde 2002, o instituto tem sido um espaço de inclusão, onde jovens encontram alternativas positivas de desenvolvimento pessoal e coletivo.
José Virgílio Leal de Figueiredo, presidente da instituição, destacou o papel transformador do instituto: “Essa sempre foi a missão do Arte no Dique: propiciar oportunidades pela cultura”.
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