A cidade de São Paulo registrou a primeira morte por dengue neste ano. Agora, o estado soma seis casos de óbitos pela doença. A informação foi divulgada pela Secretaria de Saúde, nesta quinta-feira (8).
Os outros casos ocorreram em Pindamonhangaba (2, Bauru (1), Bebedouro (1) e Guarulhos (1). Já o número de infectados pela doença é de 35 mil, segundo o painel de acompanhamento do governo do estado.
Te podría interesar
Na terça-feira (6), governo lançou o Centro de Operações de Emergências (COE) de combate ao Aedes aegypti, coordenado pela Secretaria de Saúde, com cooperação de outras sete secretariais estaduais.
A primeira medida adotada pelo COE foi a destinação de R$ 200 milhões do tesouro estadual às prefeituras dos 645 municípios paulistas para o enfrentamento direto ao mosquito.
Te podría interesar
Surto de dengue
O país vive um novo surto de dengue, com 392.724 casos prováveis, 54 mortes confirmadas e 273 em investigação, de acordo com a nova atualização do Ministério da Saúde, nesta quarta-feira (7).
Com essa situação, quatro estados e o Distrito Federal decretarem situação de emergência. Foram eles Acre, Minas Gerais, Goiás e Rio de Janeiro.
O Ministério da Saúde reforçou a importância das medidas de combate ao foco do mosquito, como evitar deixar água parada e realizar a limpeza de ralos e pias.
Vacina contra a dengue
No dia 20 de janeiro, o Brasil recebeu as primeiras remessas da vacina, cerca de 750 mil unidades, e se tornou o primeiro país a oferecer o imunizante pelo serviço público de saúde.
De início, o público alvo é de crianças e adolescentes de 10 a 14 anos, que residem em localidades prioritárias, com critérios definidos a partir do cenário epidemiológico da doença no país. Essa é a faixa etária que concentra o maior número de hospitalizações por dengue, depois de pessoas idosas, grupo para o qual a vacina não foi liberada pela Anvisa.
Gestão Ricardo Nunes
Mesmo sabendo que haveria um possível surto de dengue em São Paulo, o prefeito Ricardo Nunes (MDB), que tentará a reeleição daqui alguns meses, promoveu um verdadeiro desinvestimento nas políticas de combate à doença. De acordo com levantamento feito por parlamentares do PSOL, que a Fórum teve acesso, foi verificada uma queda de 40% na destinação de recursos para vigilância em saúde, o que inclui o controle e combate da dengue.