Com a alta da dengue em todo o país desde janeiro deste ano, muitas pessoas vem buscando formas de repelir o mosquito Aedes aegypti, que transmite a dengue, e só há duas formas: por meio de repelentes para aplicação na pele ou produtos para uso no ambiente. Até o momento, não há produtos de uso oral, como comprimidos e vitaminas, com indicação aprovada para combater o mosquito.
A Fórum indica quais os tipos de repelentes podem ser utilizados nesse momento, com base em informações da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Antes de tudo, os repelentes são classificados como produtos cosméticos e devem possuir registro na Anvisa.
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Na pele
Em crianças, usar com segurança
Todos os ingredientes ativos repelentes de insetos aprovados para uso em produtos cosméticos podem ser utilizados em crianças. No entanto, é fundamental seguir as instruções de uso do produto, pois cada ingrediente ativo possui características e restrições específicas.
O uso de produtos repelentes de insetos contendo o ingrediente DEET não é recomendado para crianças menores de 2 anos. Para crianças de 2 a 12 anos, o uso de DEET é permitido desde que a concentração não ultrapasse 10% e seja limitado a três aplicações diárias. É bom evitar o uso prolongado do produto.
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É fundamental observar que os produtos repelentes de insetos devem ser aplicados na área externa do corpo, conforme estabelecido pela norma vigente sobre cosméticos, a RDC 19/2013. O produto só deve ser aplicado nas roupas se houver uma indicação expressa no rótulo. Também é aconselhado não passar em áreas machucadas, com irritação ou feridas.
No ambiente
Inseticidas e repelentes são os mais comuns para uso no ambiente.
Inseticidas
Os inseticidas são formulados para eliminar os mosquitos adultos. Geralmente disponíveis em forma de spray e aerossol, contêm ingredientes ativos que são eficazes na erradicação dos mosquitos.
Repelentes
Em contrapartida, os repelentes atuam simplesmente afastando os mosquitos do ambiente. Podem ser adquiridos em forma de espirais, líquidos e pastilhas, e são empregados em dispositivos elétricos. Vale lembrar que os produtos devem ter seus ingredientes ativos e componentes adicionais (solubilizantes e conservantes) também aprovados pela agência reguladora