O e-SUS é o primeiro sistema de saúde digital e integrada do governo brasileiro, e surgiu para otimizar a forma como o Sistema Único de Saúde (SUS) lida com as informações de saúde e o atendimento a diferentes regiões do país nos cuidados da Atenção Primária (APS).
No site da iniciativa, que contém instruções de utilização, download e implantação da plataforma, estão previstos cinco possíveis cenários para as instituições de saúde:
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- UBS não informatizadas;
- UBS sem internet;
- UBS com internet;
- UBS com internet limitada;
- UBS com internet estável.
Apesar de ser necessário algum nível de informatização para utilizar o recurso, o e-SUS não requer uma conexão continuada à internet — pode ser instalado em um único computador e compartilhado com os demais ambientes de uma instituição de saúde.
Com o sistema, mesmo localidades remotas, como cidades muito ao norte do país, com empecilhos de acesso físico, podem monitorar a situação de saúde de seus moradores, bem como condições de acesso a medicamentos e mesmo a constância no tratamento medicamentoso, evitando cenários de hospitalização por condições sensíveis à atenção primária — como é o caso de doenças de quadros evitáveis, como a diabetes ou a hipertensão).
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Na terça-feira (1), a Secretaria de Atenção Primária à Saúde (Saps), em conjunto à Secretaria de Informação e Saúde Digital (Seidigi), ofereceu um curso de treinamento e homologação do sistema e-SUS para profissionais de Saúde Indígena.
Com três dias de duração, o treinamento trabalhou com os profissionais da atenção primária de Saúde Indígena para ensinar como utilizar e gerir a aplicação, que conta com um prontuário eletrônico integrado e permite coletar dados de forma mais eficiente, para ser capaz de acessar necessidades imediatas dos pacientes e regiões de saúde do país.
O sistema deve reduzir desigualdades no acesso à saúde e economizar recursos importantes do SUS, que é onerado pelo desperdício de procedimentos (muitas vezes motivado pela falta de informações integradas e do compartilhamento de prontuários).
Nos testes desta semana, de acordo com o governo federal, estiveram presentes Distritos Sanitários Especiais Indígenas (Dsei) do Ceará, Interior Sul, Médio Rio Solimões, Yanomami e Xavante, que devem trabalhar com o projeto piloto do programa.