O coração artificial é um dispositivo que tem sido desenvolvido para auxiliar pacientes com insuficiência cardíaca avançada. Embora existam alguns modelos de coração artificial disponíveis, eles ainda são muito caros e pouco acessíveis no Brasil.
A insuficiência cardíaca é uma condição clínica que tem ganhado atenção, especialmente após o caso do apresentador Fausto Silva, que foi internado e está à espera da realização de um transplante cardíaco.
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De acordo com o colunista do Viva Bem UOL, Edmo Atique Gabriel, o transplante é o tratamento ideal para casos de insuficiência cardíaca avançada, mas as baixas taxas de doação de órgãos e os desafios logísticos relacionados à captação e transporte de órgãos doados tornam esse procedimento difícil de ser realizado em larga escala, e não o próprio procedimento em si.
Por isso, universidades e indústrias têm se empenhado em desenvolver um coração artificial, no entanto, é preciso desenvolver modelos que possam ser usados em maior escala na América Latina, especialmente no Brasil.
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Como ele funciona?
Um coração artificial é controlado por um conjunto eletromecânico, preso à cintura do paciente ou transportado dentro de uma mochila ou carrinho. No entanto, ainda existem desafios quanto ao tamanho do dispositivo, seu barulho, ao risco de sangramento ou trombose no paciente, assim como ao risco de infecção e os incômodos de se ter uma “máquina” acoplada ao corpo.
Esse tipo de dispositivo pode funcionar como uma terapia de destino, sendo conectado cirurgicamente ao coração doente e ficando lá permanentemente, ou como uma terapia chamada “ponte para transplante”, quando seu uso é limitado ao momento que antecede o transplante cardíaco.
Vale lembrar que a maioria dos dispositivos de coração artificial auxilia o coração doente, porém não o substitui integralmente. Nos últimos anos, no entanto, a indústria desenvolveu alguns modelos de substituição total, onde o coração doente é removido do corpo e substituído por uma máquina capaz de executar plenamente as funções do coração. Importante ressaltar que a substituição total ainda é uma grande novidade na ciência e carece de mais pesquisas e evidências em relação aos seus feitos.
Com informações de UOL VivaBem