O presidente Bolsonaro (PL) promoveu um corte de 45% do programa Rede de Atenção à Pessoa com Doenças Crônicas - Oncologia, considerado fundamental no combate ao câncer, uma das doenças que mais mata no Brasil, para agradar ao Centrão.
Para acomodar R$ 19,4 Bilhões reservados ao orçamento secreto, Bolsonaro reduziu de R$ 175 milhões para R$ 97 milhões do programa do Ministério da Saúde voltado para os pacientes oncológicos.
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A verba do programa é repassada pelo Ministério da Saúde aos governos estaduais, prefeituras e entidades sem fins lucrativos. O dinheiro pode ser utilizado para bancar a construção, ampliação, reforma e aquisição de equipamentos e materiais permanentes.
Em 2020 foram gastos R$ 520 milhões com o programa de combate ao câncer e, com emendas parlamentares, chegou a R$ 1,9 bilhão. Para o ano de 2023, a gestão de Bolsonaro reservou apenas R$ 202 milhões, uma queda de R$ 318 milhões.
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O programa de combate ao câncer não foi o único afetado pelo corte de Bolsonaro, também sofreram cortes: a Rede Cegonha; a Rede de Atenção Psicossocial, voltado para o atendimento de dependentes químicos e portadores de transtornos mentais; a Rede de Cuidados a Pessoas com Deficiência, focado na reabilitação. Todas consideradas políticas estratégicas da Saúde pública.
Com a meta de reservar de R$ 19,4 bilhões para o orçamento secreto, Bolsonaro determinou um corte linear de 60% nas verbas da saúde. Além dos programas acima citados, também foram afetados: Farmácia Popular e o Mais Médicos pelo Brasil.
Com informações do Estado de São Paulo.