O número de brasileiros empregados com carteira assinada no setor privado bateu recorde para a série histórica iniciada em 2012: 39,6 milhões, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgados nesta sexta-feira (28).
O percentual sofreu altas nas duas comparações: 1,1% (mais 421 mil pessoas) no trimestre e 4,1% (mais 1,6 milhão de pessoas) no ano.
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O rendimento real habitual de todos os trabalhos (R$ 3.378) e a massa de rendimento real habitual (R$ 342,0 bilhões) também registraram crescimento e bateram recorde para a série histórica. O rendimento real cresceu nas duas comparações 1,3% no trimestre e 3,6% no ano, enquanto a massa de rendimento manteve estabilidade no trimestre e crescimento de 6,2% (mais R$ 20,0 bilhões) no ano.
Por outro lado, os dados também apontam que a taxa de desocupação no trimestre encerrado em fevereiro cresceu 0,7 ponto percentual (p.p.) frente ao trimestre anterior, atingindo 6,8%. Já em relação ao trimestre móvel encerrado em fevereiro de 2024 houve queda de 1,1 p.p.
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O levantamento do IBGE também destaca outros dados, como população desocupada e ocupada; número de empregados sem carteira no setor privado; número de empregados no setor público; número de trabalhadores por conta própria; taxa de informalidade, entre outros. Confira detalhes abaixo:
A população desocupada (7,5 milhões) cresceu 10,4% (ou mais 701 mil pessoas no trimestre, mas registrou queda de -12,5% (menos 1,1 milhão de pessoas) no ano.
Já a população ocupada (102,7 milhões) caiu 1,2% (menos 1,2 milhão de pessoas) no trimestre, mas cresceu 2,4% (mais 2,4 milhões de pessoas) no ano. O número de empregados sem carteira no setor privado (13,5 milhões) também caiu (6,0%) no trimestre, mas manteve estabilidade no ano.
Em relação ao número de empregados no setor público (12,4 milhões), houve recuo de 3,9% (menos 496 mil pessoas) no trimestre, mas crescimento de 2,8% (mais 334 mil pessoas) no ano.
O número de trabalhadores por conta própria (25,9 milhões) ficou estável no trimestre e cresceu 1,7% (ou mais 434 mil pessoas) no ano. Já a taxa de informalidade (38,1%) registrou queda em relação ao trimestre encerrado em novembro de 2024 e ao trimestre encerrado em fevereiro de 2024.