O Brasil registrou um saldo positivo de 137.303 empregos formais em janeiro de 2025, segundo dados do Novo Caged divulgados nesta quarta-feira (26) pelo ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho.
O mercado previa a criação de 48 mil postos de trabalho, o que significa que, apenas em janeiro, o governo triplicou a expectativa dos economistas em relação à geração de empregos.
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Do total de empregos gerados, 71,1% são postos típicos, enquanto 29% são não típicos, incluindo contratos por pessoas físicas na agricultura (CAEPF), que somaram 21.966 vagas, além de aprendizes (12.421) e trabalhadores com jornada de até 30 horas semanais (10.979).
O desempenho reflete uma diversificação na criação de oportunidades, com destaque para setores estratégicos da economia. Quatro dos cinco principais setores da economia apresentaram crescimento no número de vagas. A indústria liderou a geração de empregos, com 70.428 novos postos, seguida pelos setores de serviços (45.165), construção civil (38.373) e agropecuária (35.754). O comércio foi a única exceção, com saldo negativo de 52.417 empregos, reflexo de ajustes pontuais no segmento e questões sazonais.
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Regionalmente, 17 das 27 Unidades da Federação registraram saldo positivo de empregos. Os maiores aumentos foram observados em São Paulo (36.125 postos, +0,25%), Rio Grande do Sul (26.732, +0,94%) e Santa Catarina (23.062, +0,90%). Por outro lado, Pará (-2.203), Pernambuco (-5.230) e Rio de Janeiro (-12.960) apresentaram os menores saldos. A região Sul liderou a geração de empregos, com 66.712 novos postos, impulsionada principalmente pelo Rio Grande do Sul e Santa Catarina. O Centro-Oeste criou 44.363 vagas, seguido pelo Sudeste (27.756) e Norte (1.932). O Nordeste foi a única região com saldo negativo, registrando a perda de 2.671 empregos.
O ministro Luiz Marinho ressaltou a importância dos números para a economia do país. “São 137 mil postos formais gerados no mês, empregos que impulsionam a economia. Começamos o ano com geração de empregos de qualidade e queremos manter esse crescimento ao longo de 2025, com a expectativa de alcançar o patamar de 2024”, avaliou.