SIONISMO

Pazuello assume lobby pró-Israel dias depois de morte de brasileiro em prisão sionista

Deputado federal e ex-ministro de Bolsonaro atende demanda da embaixada israelense

Créditos: Valter Campanato / Agência Brasil
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O deputado federal Eduardo Pazuello (PL-RJ) revelou, através de suas redes sociais nesta terça-feira (25), que atendeu a uma demanda da Embaixada de Israel para pressionar pelo reconhecimento do grupo Ansar Allah (Houthis) como organização terrorista no Brasil.

O grupo tem realizado ataques contra Israel e mantido um bloqueio naval no estreito de Bab al-Mandeb, rota crucial para o comércio global.

Os Houthis (nome derivado da família Al-Houthi, que comanda a entidade) são um grupo islâmico de maioria xiita que governa a parte principal do território iemenita. 

Os Houthis são reconhecidos como grupo terrorista pela Arábia Saudita e pelos Emirados Árabes Unidos (seus principais rivais regionais), além de Estados Unidos, Malásia, Austrália, Nova Zelândia e Canadá. Apesar da designação, os Houthis nunca reivindicaram um atentado terrorista.

Ele afirmou que irá abrir um pedido na Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional (CREDN) para o reconhecimento do Ansar Allah como entidade terrorista.

"Desde a intensificação do conflito na Faixa de Gaza, os Houthis têm atacado navios inocentes que cruzam o estreito de Bab al-Mandeb. Aliás, desde sua formação, esse grupo armado tem direcionado seus esforços para ferir e matar inocentes das maneiras mais cruéis possíveis. Esta é uma guerra do bem contra o mal, e precisamos estar juntos, unindo forças, para triunfarmos e livrarmos o mundo dessa escória desumana", escreveu Pazuello em suas redes sociais.

Nesta semana, um cidadão brasileiro, Walid Khaled Abdullah Ahmed, foi morto em uma prisão israelense. O adolescente de 17 anos estava detido sem julgamento ou acusação formal e faleceu sob custódia das autoridades sionistas. Nenhuma explicação ou causa mortis foi divulgada, o que levou o Itamaraty a exigir esclarecimentos.

Simultaneamente, os ataques israelenses a Gaza fizeram com que o número de mortes de crianças aumentasse. Desde a semana passada, pelo menos 200 crianças foram mortas pelos bombardeios, que já causaram mais de 50 mil mortes no território palestino.

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