DECISÃO

PSOL formaliza convite de filiação para Manuela d’Ávila

Em pesquisa divulgada nesta semana, nome da ex-deputada aparece em segundo lugar na disputa pelo Senado do Rio Grande do Sul

Manuela (à direita) se reuniu com Fernanda Melchionna (esquerda), Gabi Tolotti, Roberto Robaina e Luciana Genro
Manuela (à direita) se reuniu com Fernanda Melchionna (esquerda), Gabi Tolotti, Roberto Robaina e Luciana Genro Créditos: Divulgação PSOL//Sul21
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O PSOL formalizou na tarde desta quinta-feira (20) um convite para a ex-deputada federal Manuela d'Ávila, sem partido desde sua saída do PCdoB, anunciada em novembro passado, ingressar na legenda.

A conversa inicial aconteceu no gabinete do vereador de Porto Alegre e presidente municipal do partido, Roberto Robaina, Também participaram da reunião a presidenta estadual do PSOL, Gabi Tolotti, a deputada federal Fernanda Melchionna e a deputada estadual Luciana Genro.

“Fico feliz com o convite, mas estou ainda refletindo sobre minha filiação partidária. Não tenho decisão sobre concorrer ou não, por isso não tenho pressa”, disse a ex-parlamentar, em entrevista ao portal Sul21.

Pesquisa para o Senado

Levantamento realizado pelo Instituto Paraná Pesquisas nesta terça-feira (19) traz Manuela d'Ávila como uma das favoritas na corrida ao Senado em 2026.

De acordo com a pesquisa, o atual governador Eduardo Leite (PSDB) lidera, com 43,1% das intenções de voto, seguido por Manuela, com 23,2%. Na sequência, aparecem o ex-ministro Onyx Lorenzoni (PL), com 21,3%, e o deputado federal Zucco (PL), com 17,6%. Nas próximas eleições estarão em disputa duas vagas.

Em entrevista ao canal Outras Palavras TV em fevereiro, Manuela falou sobre a possibilidade de candidatura no próximo pleito. "Não sei se eu vou concorrer, já faz bastante tempo que eu não tenho mandato, desde 2019. Já são seis anos, é bastante tempo. Talvez eu concorra, mas para concorrer tenho que acelerar minha discussão sobre partido", disse.

"Então, são duas decisões casadas que tenho que tomar. Se vou concorrer, tenho que fazer uma escolha partidária, mas rápida. Se eu não for concorrer, não tenho tanta pressa. Porém, não concorrer não significa que não vou escolher um partido", alertou. "O movimento social é muito legal, mas acredito que a gente também tem que fazer a disputa pelos partidos, fortalecendo lideranças, disputando o poder político, porque isso faz parte do acúmulo para transformar o nosso país."

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