A primeira turma do Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria nesta sexta-feira (14) e rejeitou o novo habeas corpus pedido pela defesa de Walter Braga Netto, ex-candidato a vice na chapa de Jair Bolsonaro (PL) em 2022 e um dos principais articuladores da organização golpista.
Braga Netto está preso desde dezembro, quando a Polícia Federal desencadeou uma ação para prender a facção homicida da quadrilha que planejava o assassinato de Alexandre de Moraes, Lula e Geraldo Alckmin (PSB) em meio à intentona golpista.
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O general 4 estrelas, que está preso no Comando Militar Leste (CML) no Rio de Janeiro, é um dos seis membros da quadrilha que serão julgados juntamente com Jair Bolsonaro no próximo dia 25.
O julgamento do primeiro núcleo será também na primeira turma do STF, sob a presidência de Zanin. Além dele, fazem parte do colegiado Flávio Dino, Carmen Lúcia, Luiz Fux, além do próprio Moraes.
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A primeira sessão, pela manhã do dia 25, deve acatar a denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) e transformar em réus Bolsonaro, os generais Augusto Heleno, Paulo Sérgio Nogueira e Walter Souza Braga Netto; o almirante Almir Garnier Santos; o tenente-coronel Mauro Cid; o deputado federal Alexandre Ramagem; e o ex-mimistro Anderson Torres, que no ato do 8 de Janeiro comandava a Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal.