Desde a última quarta-feira (25), usuários têm reclamado de uma falha na moderação do Instagram que permitiu a circulação de vídeos com conteúdo violento e sexual na plataforma.
A distribuição de conteúdo sensível foi registrada em diversos países do mundo, indicando uma falha global da moderação da plataforma. Imagens com pessoas decapitadas, ferimentos graves e outros conteúdos acabaram aparecendo nos reels de milhares de pessoas.
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Vale lembrar que, após a posse de Donald Trump na presidência dos EUA, a Meta decidiu cortar seus checadores de fato. Em janeiro, Mark Zuckerberg afirmou que a "“troca” na nova política fará com que mais conteúdo prejudicial aparecerá na plataforma como resultado das mudanças na moderação de conteúdo", reportou a CNN em janeiro.
Em nota, a Meta afirmou que corrigiu o "erro". "Corrigimos um erro que fazia com que alguns usuários vissem conteúdo em seus feeds do Instagram Reels que não deveria ter sido recomendado. Pedimos desculpas pelo erro", disse um porta-voz da Meta em comunicado.
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Gleisi cobra
A presidenta do PT e deputada federal pelo Paraná Gleisi Hoffmann aproveitou o tema para alertar sobre a necessidade de regulamentar as redes sociais.
"A enxurrada de vídeos violentos e perturbadores que tomou conta do Instagram não é apenas um problema técnico, mas sim uma grave falha de moderação que expõe milhões de pessoas – incluindo jovens e crianças – a conteúdos extremamente prejudiciais. É inadmissível que uma plataforma desse porte, que lucra bilhões com nossos dados, permita a circulação desenfreada de material violento, sem assumir qualquer responsabilidade. As redes sociais têm um papel importante na sociedade e não podem se tornar um espaço sem controle, onde a violência é normalizada", disse Gleisi no X.
"Cobramos providências urgentes do Instagram e das autoridades responsáveis pela regulação das plataformas digitais. Precisamos de um ambiente seguro, onde a informação e o entretenimento não sejam substituídos por conteúdo tóxico. O que estamos vendo é mais um exemplo da necessidade de regras claras e fiscalização eficiente das big techs. Não podemos aceitar o descaso!", complementou a parlamentar.