O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e seus aliados resolveram voltar atrás e não vão mais pedir o impeachment do presidente Luiz Inácio Lula da Silva no ato marcado para o dia 16 de março.
O evento, no entanto, será mantido, mas com o mote "Fora Lula 2026, anistia já". As informações são do Painel, da Folha.
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Eles chegaram à conclusão do óbvio: o impeachment de Lula é algo muito improvável. Além disso, caso Lula fosse de fato impedido, o vice-presidente, Geraldo Alckmin (PSB), poderia reorganizar a base aliada com apoio do centrão.
A pesquisa Datafolha deu a expectativa aos aliados de Bolsonaro que Lula venha definhar até o final do mandato e seja derrotado nas eleições de 2026.
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Racha na direita
O que há de concreto nisso tudo é um racha na extrema direita. Deputados como Nikolas Ferreira (PL-MG) e Carla Zambelli (PL-SP) são contrários ao ex-presidente e mantém a bandeira do impeachment de Lula.
Bolsonaro, por sua vez, prefere ressaltar a defesa da anistia para os golpistas.
Os dois blocos, no final das contas, estarão em palanques diferentes. Zambelli vai para a Paulista e o ex-presidente para a praia de Copacabana, no ato organizado pelo pastor Silas Malafaia.