Membros da articulação política do governo avaliaram para a coluna a situação do ministro Alexandre Padilha na Secretaria de Relações Institucionais (SRI) de forma pragmática. Há consenso de que Padilha enfrentou desafios desde que assumiu o cargo, incluindo o desgaste de estar à frente da articulação desde a transição governamental. Ele foi peça central na negociação da PEC da Transição, considerada fundamental para a estabilidade fiscal no início do mandato do presidente Lula.
Fontes do governo, foram enfáticas em pontuar que mesmo com as diversas reclamações no entorno, sem o ministro no cargo as coisas poderiam ser piores e que, mesmo sem ferramentas políticas robustas para transformações radicais, Padilha conseguiu evitar o caos e oferecer resultados que surpreendem pelo equilíbrio.
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A avaliação de mais de dois anos — considerando o período desde a transição até agora — indica que o ministro não enfrentará problemas para apresentar resultados concretos e que pode se manter à disposição do governo para continuar a missão ou assumir outros desafios. Isso se dá em um contexto no qual sua permanência não seria marcada por desgaste extremo ou uma saída pela "porta dos fundos."
Recentemente, Padilha tirou 15 dias de férias, sendo substituído interinamente por Olavo Noleto. Durante esse período, rumores sobre sua transferência para o Ministério da Saúde, cargo que ocupou no governo Dilma, surgiram como parte das especulações sobre uma reforma ministerial prevista para 2025. No entanto, não há confirmações oficiais sobre essas mudanças.
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O desempenho de Padilha no cotidiano da articulação, segundo fontes internas, pode ser aprimorado, mas está longe de ser considerado um fracasso. A narrativa em torno de seu nome, até aqui, não gera tensões significativas na base governista ou no Palácio do Planalto.