PABLO MARÇAL

VÍDEO: assessores de Marçal tentam invadir estúdio do Flow com socos e pontapés

Segundo relatos do mediador Carlos Tramontina e da colunista Madeleine Lacsko, a coisa foi bem pior do que o soco no assessor de Nunes

Pablo Marçal no debate Uol/Rede TV.Créditos: Reprodução de vídeo / Youtube
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O clima agressivo no estúdio em que foi transmitido o debate entre os candidatos à Prefeitura de São Paulo promovido pelo Flow na última segunda-feira (23), foi muito pior do se imagina. Segundo depoimento do mediador do debate do Flow News, Carlos Tramontina, e da colunista Madeleine Lacsko, a situação foi muito além do soco desferido pelo assessor de Pablo Marçal (PRTB) no marqueteiro de Ricardo Nunes (MDB).

Os dois narraram para o UOL que Marçal tentou entrar à força no estúdio para fazer a entrevista final, após ter sido expulso por conta das regras do debate. O fato, segundo os jornalistas, ocorreu logo após o soco de Nahuel Medina em Duda Lima.

“Nós tínhamos combinado com os candidatos que, após o debate, cada um deles, de acordo com determinada ordem, passaria no programa do Igor para dizer o que achou do debate. No momento em que há essa confusão toda, a direção do programa decidiu que não iria ouvir Pablo Marçal. Ele com o grupo de seguranças tenta invadir o espaço do programa do Igor. Foram colocados alguns seguranças ali naquela porta, a porta trancada. E eles davam, eu imagino, que fossem socos ou chutes na porta e gritos para tentar entrar no programa de qualquer maneira”, afirmou Tramontina.

Madeleine também reagiu espantada:

“Vocês não têm ideia do que foi. Depois eu fui ver para ver se tinha vazado no microfone, e o microfone era muito direcional e não pegou. Havia a porta oficial de entrar que era de vidro. Do lado que estava o Tramontina era de ferro —aquelas portas de escada de incêndio. A equipe de Marçal foi por lá e começou a empurrar a porta. Mas não era só ouvir. Eles gritavam, batiam. E quatro ou cinco seguranças segurando a porta de volta. E a CEO do Flow falando que não ia entrar”, revelou.

“E aí entra Maria Helena”, prossegue ela. “Os três minutos da Maria Helena foi aquilo. Entra Tabata, e continuam eles querendo invadir o estúdio ao vivo. Eu sei que só parou no meio da Tabata. Não sei se alguém lá de dentro filmou na hora porque foi muito assustador, uma coisa de bandido, uma coisa esquisita demais. Uma situação que eu não esperava passar por isso fora da reportagem policial.”

Veja os depoimentos para o UOL News abaixo:

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