O ex-coach e candidato à Prefeitura de São Paulo, Pablo Marçal (PRTB), afirmou durante entrevista ao Flow Podcast na noite desta quarta-feira (28), que conversou com o vereador Carlos Bolsonaro (PL).
Segundo Marçal, quem fez a aproximação foi o deputado federal Nikolas Ferreira (PL). “Um amigo nosso, o Nikolas me ligou e disse: ‘você topa falar com ele?’ Eu falei: ‘topo’. Colocou ele no áudio chamada, a gente resolveu nosso problema, deve ter já postado. Tá resolvido.”
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E, de fato, a operação casamento foi corroborada por um post pra lá de carinhoso do filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que até então, já havia até sido chamada de “retardado” pelo ex-coach.
“Conversei há pouco com Pablo Marçal, foi muito educado e bacana comigo”, escreveu Carluxo. “Expusemos nossos pontos e fico feliz em ter a consciência que queremos rumar nas mesmas direções quando falamos de Brasil. Falamos sobre o 7 de setembro, censura e tudo que o país vem atravessando já há muito tempo. Outro ponto focal em que fiz questão de frisar é que não existe a formação de um gabinete direcionado para nenhum tipo de ação e que ambos sofremos cobranças naturais no processo em que estamos dispostos a atravessar e o sentimento que as pessoas têm quando esse assunto é abordado. Tenho certeza que com coração mais leve, São Paulo, Rio de Janeiro e o Brasil têm a oportunidade de cumprir as demandas que o povo realmente anceia (Sic). Deixo aqui meu fraterno abraço a Pablo e que saíamos todos mais fortes para um Brasil que os Brasileiros desejam”, encerrou.
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Ordem do pai
Segundo a coluna de Bela Megale publicada no Globo na manhã desta quinta-feira (29), a ordem para fazer as pazes com Marçal partiu do próprio Jair Bolsonaro:
“Não temos que bater nele”, teria determinado o patriarca.
Além das ofensas que o ex-coach fez a Carlos Bolsonaro, ele e o ex-presidente também trocaram farpas através das redes sociais na semana passada. Marçal comentou em uma postagem dele: "Pra cima, capitão. Como você disse: eles vão sentir saudades de nós". Bolsonaro, então, respondeu de maneira ríspida: "Nós? Um abraço".
Após a série de discussões e trocas de bordoadas, o clã bolsonarista foi surpreendido por uma grande horda de aliados, que correu em defesa do ex-coach. Resolveram, então, recuar.