A eleição para a prefeitura da cidade de São Paulo tem sido polarizada entre os candidatos Guilherme Boulos (PSOL) e Pablo Marçal (PRTB), que tem utilizado as redes sociais para espalhar uma série de mentiras contra Boulos.
Como forma de conquistar o voto do bolsonarismo, que apoia oficialmente Ricardo Nunes (MDB), candidato à reeleição, Pablo Marçal tem se apresentado como o candidato "antissistema" e utilizado as mesmas técnicas da claque apoiadora do ex-presidente Jair Bolsonaro: fake news e difamação de seus opositores. Entre elas, Marçal tem espalhado a mentira de que o candidato do PSOL é usuário de drogas.
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Diante de tal cenário, o comunicador e influenciador Felipe Neto se manifestou sobre o cenário paulistano e atacou Pablo Marçal, a quem classificou como "criminoso e vagabundo".
"Esse país nunca viu uma nojeira tão grande quanto o que esse Pablo Marçal fez com o Guilherme Boulos e a acusação falsa de uso de cocaína. Marçal, não pode existir tolerância com você. Você é um criminoso vagabundo que ainda vai pagar pelos seus crimes", disparou Felipe Neto.
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Boulos contra-ataca após fake da cocaína: “Marçal, sua mentira caiu por terra”
O líder nas pesquisas para prefeito de São Paulo Guilherme Boulos (PSOL) publicou um vídeo em suas redes sociais respondendo as acusações de Pablo Marçal (PRTB) sobre o uso de cocaína.
Segundo apuração da Folha revelada nesta quarta-feira (28), para fazer a acusação falsa a campanha de Marçal teria usado os termos "Guilherme" e "Boulos" para buscar no Google os processos envolvendo o deputado federal.
Um dos processos encontrados no Google traz como assunto "posse de drogas para consumo pessoal" do ano de 2002, e se refere a Guilherme Bardauil Boulos, empresário homônimo do candidato à prefeito de São Paulo que disputa uma vaga na Câmara Municipal pelo Solidariedade, partido da base de Ricardo Nunes (MDB).
O nome do candidato do PSOL é Guilherme Castro Boulos. Duas pessoas diferentes.
Ou seja: o processo versa sobre outra pessoa e não tem nada a ver com o candidato a prefeito do PSOL. Boulos foi enfático ao responder a fake news engendrada por Pablo Marçal:
"Vê só, eu não sou o único Guilherme Boulos que existe no mundo, meu nome é Guilherme Castro Boulos. Existe um outro cidadão chamado Guilherme Barduil Boulos, que inclusive é candidato a vereador na chapa do Ricardo Nunes, não tem nada a ver com a gente. E esse cara chegou a ser preso por porte de droga.O que o Marçal queria fazer? Associar duas pessoas diferentes e fazer essa malandragem, lógico. Ele não é bobo, ele sabia que são pessoas diferentes, não foi enganado. Tanto é que eu desafiei ele no Roda Viva a mostrar a prova que ele tivesse, que ele dizia que tinha e que não teria, porque inventou uma mentira, uma fake news, e ele disse que mostraria no debate da Globo.Por quê? Porque o debate da Globo é o último, a dois dias da eleição. Então ele jogaria a mentira no ar, geraria confusão e não daria tempo das pessoas desmentirem. Agora, essa tática vergonhosa, criminosa do Pablo Marçal caiu por terra porque foi desmontada pela investigação jornalística", afirmou.
"O Pablo Marçal ganhou a vida fazendo estelionato. Estelionato contra aposentados, foi condenado, foi preso por isso. Agora queria fazer esse estelionato para enganar os eleitores da cidade de São Paulo. Não deu certo, Marçal. Sua mentira caiu por terra", completou o candidato do PSOL.
Além disso, Pablo Marçal (PRTB) pode responder criminalmente após a incessante acusação de uso de drogas contra o adversário, Guilherme Boulos (PSOL).