Um dos muitos personagens obscuros que surgiram no cenário político brasileiro na esteira de Jair Bolsonaro (PL) está de volta ao noticiário.
Ex-assessor parlamentar do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), quando ele era deputado estadual pelo Rio de Janeiro, Fabrício Queiroz (PL) é candidato à Câmara de Vereadores de Saquarema, município de Rio.
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Pivô do famoso e até hoje não resolvido caso das “rachadinhas”, Queiroz, braço direito da família Bolsonaro em um passado não muito distante, vai tentar, mais uma vez, um cargo político.
Em 2022, ele já havia buscado uma vaga de parlamentar, mas para deputado estadual pelo Rio de Janeiro, pelo antigo PTB. Porém, não se elegeu.
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Queiroz afirmou ser dono de um patrimônio de R$ 674,7 mil à Justiça Eleitoral. O valor é menor do que o declarado da primeira tentativa, em 2022, quando era de R$ 690 mil.
Segundo o que informou, atualmente, seu maior bem é um apartamento na planta, no valor de R$ 420 mil.
Queiroz é alvo de, ao menos, quatro processos contra ele em andamento. Como, por enquanto, não existe nenhuma condenação, não há impedimento à candidatura.
O amigo da família Bolsonaro chegou a ser preso em 2020, suspeito de ter comandado um esquema de “rachadinhas” no gabinete de Flávio Bolsonaro na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj). Porém, foi solto em 2021 e, no ano seguinte, o caso foi arquivado pela Justiça.
Reviravolta, Ramagem e Abin
Em mais uma reviravolta, recentemente, o caso voltou à pauta, depois da divulgação de áudios de uma reunião de Jair Bolsonaro com o ex-presidente da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Alexandre Ramagem (PL-RJ). Na gravação, os dois discutem uma estratégia para anular a investigação contra Flávio Bolsonaro.