FASCISMO BOLSONARISTA

Carlos Bolsonaro usa perfil do pai para atacar a Globo, que tem a mesma posição sobre Venezuela

Ao perceber que usou o perfil do pai para soltar seu texto ininteligível, o vereador fez nova publicação dando o devido crédito: "Via TELEGRAM de @CarlosBolsonaro"

Carlos Bolsonaro.Créditos: Lula Marques
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Os atributos cognitivos de Carlos Bolsonaro (PL) ficaram mais uma vez evidenciados em publicação feita por ele no perfil do pai, Jair Bolsonaro (PL), na manhã desta quarta-feira (31).

Em meio à sanha fascista para atacar a "ditadura" na Venezuela, o filho "02" do ex-presidente publicou um texto praticamente ininteligível - o que é praxe - para criticar a posição da Globo sobre as eleições no país vizinho, que é a mesma de Bolsonaro.

Em uma tentativa de usar linguagem sexualizada e preconceituosa, o vereador chama a Globo de "Red Lula" e destaca um comentário de Valdo Cruz, sobre a pauta de Maduro em relação a temas como o aborto - que se aproxima da posição da ultradireita conservadora - para atacar a emissora.

"A fim de resguardar o painho do Planalto, Maduro agora é "didireita". Tão crível quanto porcos voando. Tem que cair de quatro no capim pra acreditar numa desonestidade intelectual medalhista olímpica como essa", surtou o filho de Bolsonaro.

Acontece que a Globo tem exatamente a mesma posição de Bolsonaro, propagando a tese da ultradireita venezuelana de fraude nas eleições de Maduro.

A posição de Lula é exatamente o contrário, de que é preciso aguardar a divulgação das atas - a Comissão Nacional de Eleições (CNE) tem 3 dias para isso, como no Brasil - para que a oposição, que alega ter ganhado a eleição, como Bolsonaro fez no Brasil, entrar com recurso.

A publicação explicita o "teatro das tesouras" - entenda aqui - do neofascismo Bolsonarista com a mídia liberal nas questões neoliberais e na defesa das pautas do sistema financeiro.

Ao perceber que usou o perfil do pai para soltar seu texto ininteligível, Carlos fez nova publicação dando o devido crédito: "Via TELEGRAM de @CarlosBolsonaro".