Pivô da Abin Paralela e do Gabinete do Ódio, investigados pela Polícia Federal (PF), o vereador Carlos Bolsonaro (PL-RJ) foi às redes nesse domingo (21) atacar a Globo e artistas da emissora após uma denúncia vazia do autor de novelas e minisséries, Aguinaldo Silva.
Apoiador arrependido de Jair Bolsonaro (PL), Silva fala em um suposto tráfico de drogas para o elenco da minissérie “Bandidos da Falange”, de sua autoria, no livro “Meu Passado me Perdoa: Memórias de uma Vida Novelesca”, em que relata sua longa trajetória na profissão.
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“É um fato notório - e acho que já ultrapassado - que naquela época havia um consumo de drogas, digamos assim, exagerado em boa parte do meio artístico. E Betty [Faria] vivenciara experiências marcantes nesse terreno. Então, havia figuras que, embora oficialmente fossem atores, também se poderia chamar de traficantes, as quais eram agregadas ao elenco das produções para prover os demais do que fosse necessário nesse terreno”, relata o autor, ressaltando queuma dessas “figuras” fazia parte do elenco de “Bandidos da Falange”.
Aproveitando a deixa, Carlos Bolsonaro foi às redes dizendo que a história "surpreende um total de zero pessoas".
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"Os diálogos cabulosos da GlobE e de seus artistEs", escreveu em seguida, ironizando a linguagem inclusiva.
"Essa é a empresa que diz saber o que é melhor para a família brasileira. O sistema sabe exatamente o que faz: destruir para se colocar como solução e então controlar sem que exista a mínima oposição", emendou o filho de Jair Bolsonaro (PL), em seu habitual discurso contra o sistema.
O deputado federal André Janones (Avante-MG) não deixou por menos e deu uma invertida no vereador, lembrando o transporte de 37 quilos de cocaína em um avião presidencial que viajava com Jair Bolsonaro pelo sargento da Força Aérea Brasileira (FAB) Manoel Silva Marques.
"Será que não era o piloto do seu pai?"