Só após ter a prisão decretada, nesta sexta-feira (7) foi que o ex-senador bolsonarista Ney Suassuna (Republicanos) resolveu pagar o que devia de pensão alimentícia para o seu filho de 12 anos.
Assim que a juíza Isabelle Ibrahim Brito, da 1ª Vara de Família e Sucessões do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), determinou que o ex-parlamentar ficasse preso por 30 dias, o ex-senador resolveu abrir a carteira pra escapar das grades.
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O caso corre em segredo de Justiça.
O valor da pensão foi fixado em R$ 35 mil mensais, o equivalente a 25 salários mínimos. Quando foi decretada a prisão, o valor já estava em R$ 190 mil.
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Não precisa de pensão
O ex-senador bolsonarista ainda tentou recurso, alegando que o filho teria patrimônio próprio e que não precisaria de pensão. A Justiça, no entanto, negou o pedido em dezembro do ano passado. Desde então, ele tem se negado a pagar a pensão, segundo Katia Vilhena, advogada da mãe.
A mãe vive com o filho em Portugal desde 2019. Elvis Paes, advogado que faz a defesa de Ney Suassuna, diz que "a decisão é precipitada porque o prazo de justificativa sequer começou".
Com informações da coluna de Mônica Bergamo