A Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp) aprovou, nesta quinta-feira (27), o Projeto de Lei 80/2023. De autoria do deputado estadual Guilherme Cortez (PSOL), a iniciativa marca um passo crucial na luta contra as mudanças climáticas e na construção de um futuro mais sustentável para o estado a partir da educação. Apesar de ter sido aprovado, a votação a favor do PL, importante para combater a crise climática, não foi unânime e teve quantidade significativa de votos contra a proposta. (veja abaixo lista dos deputados estaduais que votaram contra PL.)
O projeto prevê a inclusão da Educação Climática no currículo das escolas da rede estadual de ensino paulista. Isso significa que todos os alunos, desde a Educação Infantil até o Ensino Médio, terão acesso a conteúdos sobre aquecimento global, sustentabilidade, justiça climática e outros temas relacionados à crise climática.
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Ao defender a inclusão da Educação Climática no currículo escolar paulista, Cortez se baseou em dados alarmantes e na relevância do tema. Em sua justificativa para o PL 80/2023, o deputado citou pesquisa da Organização das Nações Unidas (ONU) realizada em 5 de novembro de 2021. Segundo o estudo, em apenas 53% dos currículos educacionais de 100 países analisados, as mudanças climáticas eram mencionadas como tema de ensino.
“Não somente a necessidade de se trabalhar a temática em torno do clima dentro de sala de aula de forma transversal e interdisciplinar, como também a urgência em capacitar profissionais de educação nesta área”, afirmou na Alesp.
No entanto, apesar de ser um primeiro passo fundamental para o combate às mudanças climáticas em São Paulo, pelo menos sete deputados bolsonaristas do estaduais foram contra a medida na votação.
Veja a seguir quem votou contra
- Leticia Aguiar (PP)
- Gil Diniz (PL)
- Lucas Bove (PL)
- Paulo Mansur (PL)
- Léo Siqueira (NOVO)
- Carlos Cezar (PL)
- Capitão Telhada (PP)
- Jorge Wilson (REPUBLICANOS)
Veja o documento