De LISBOA | O último dia do 12° Fórum de Lisboa começou nesta sexta (28) com temperatura máxima e expectativa nas alturas. Já às 10h30 quem chegou ao auditório da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa foi o ministro Flávio Dino, do STF, que foi ciceroneado pelo colega de Corte e organizador do evento, Gilmar Mendes. Ele participou de uma mesa para falar de jurisdição constitucional e separação dos poderes.
No entanto, as atenções do dia estão voltadas mesmo para dois outros participantes. O primeiro deles é o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, um bolsonarista entusiasta do neoliberalismo, à la Paulo Guedes, que vem travando uma batalha pública com o Presidente Lula (PT) por conta das alta taxa básica de juros do país, a Selic, para qual o estadista exige uma redução drástica.
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Já o segundo grande nome do dia, e certamente o principal para o público e o batalhão de jornalistas que dá plantão no local, é o do ministro Alexandre de Moraes, do STF, o homem que enquadrou os golpistas seguidores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) que tentaram derrubar o governo Lula recém-empossado no 8 de janeiro de 2023, afiançando a democracia brasileira e dissuadindo a extrema direita brasileira de suas intenções de ruptura institucional.
Nas primeiras horas da manhã na capital portuguesa, na frente do prédio onde fica a reitoria da Universidade de Lisboa, o reforço na segurança já era notado, algo que não havia nos dias anteriores do encontro, o que faz presumir que o aparato tem relação com a presença de Moraes. O início da mesa com o ministro está marcado para as 16h30 no horário local (12h30 no horário de Brasília).
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Quem estará presente também nesta sexta-feira (28), último dia, para a cerimônia de encerramento do Fórum de Lisboa, é o ex-presidente ilegítimo e golpista Michel Temer (MDB), que no ano passado já esteve presente, mas foi praticamente ignorado pelo público e pelos jornalistas.