Um sociedade distópica em que as mulheres são subjugadas para fins de procriação dos ditadores do sistema.
A história retratada na série O Conto de Aia está cada dia mais próxima da realidade com o avanço de um conservadorismo falso moralista religioso e tem no PL 1.904/2024, o PL do Estupro, sua face mais atual no Brasil.
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Nesta quinta-feira (20), deputadas estaduais e vereadoras do PSOL em São Paulo que fazem parte das bancadas feministas na Câmara paulistana e na Assembleia Legislativa (Alesp) se travestiram de "aias" em um protesto em frente à sede do PL, partido de Bolsonaro, na capital paulista.
Com vestimentas vermelhas e uma espécie de ornamento branco que cobre a face - como as aias se vestem no conto da autora canadense Margaret Atwood - as parlamentares gritavam palavras de ordem em frente à sede do partido.
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Além do autor, Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), poste de Silas Malafaia, a maioria dos coautores e defensores do PL, que estipula uma pena maior para mulheres estupradas que fizerem o aborto do que para os próprios estupraddores, são do partido de Jair Bolsonaro (PL).
Na série, o traje vermelho indica que as "aias" são mulheres usadas para reprodução, e o chapéu com abas laterais, restringindo a visão, mostra que elas não podem se desviar de suas tarefas enquanto seres reprodutivos.
Veja imagens da manifestação