Enquanto o Rio Grande do Sul vive a maior tragédia climática de sua história com massivas enchentes que atingem todo o estado, uma trupe de parlamentares bolsonaristas estão nos EUA para pedir sanções ao Brasil.
Ao invés de utilizarem sua influência e papel para pedir apoio financeiro à maior economia do mundo para os gaúchos, os bolsonaristas têm pressionado congressistas americanos para denunciar falsamente o Brasil como uma ditadura.
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Na terça-feira (7), os parlamentares foram prensados por parlamentares democratas dos EUA. Notoriamente, a deputada Susan Wild criticou a audiência pública.
Ela disse que nosso país vive uma democracia forte e vibrante, e que em "todas as democracias, há debates saudáveis a serem travados sobre aspectos das instituições do país. Política interna e debates sobre questões constitucionais e jurídicas devem ser decididas pelo povo brasileiro. O Congresso dos Estados Unidos não é o fórum para isso".
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Além dos políticos eleitos, militantes bolsonaristas como Allan dos Santos, Paulo Figueiredo e Rodrigo Constantino também estão presentes.
Esta é a segunda comitiva nos EUA encabeçada pelos bolsonaristas para tentar pressionar Washington e a Organização dos Estados Americanos (OEA) a sancionar o Brasil.
Enquanto isso, o governo federal comanda esforços junto ao Congresso através de recursos de ministérios e emendas parlamentares que já somam mais de R$ 1 bilhão para apoiar o Rio Grande do Sul.
Quem são os bolsonaristas que foram aos EUA
- Eduardo Girão, senador pelo Novo do Ceará.
- Gustavo Gayer, deputado federal do PL de Goiás.
- Nikolas Fereira, deputado federal pelo PL de Minas Gerais.
- Cabo Gilberto, deputado federal pelo PL da Paraíba.
- Bia Kicis, deputada federal pelo PL do Distrito Federal.
- Eduardo Bolsonaro, deputado federal pelo PL de São Paulo.
- Marcos Pollon, deputado federal pelo PL do Mato Grosso.
- Filipe Barros, deputado federal pelo PL do Paraná.
Eles têm sido duramente criticados nas redes sociais: